TRABALHO DE LIMPEZA DE IEMANJÁ
REINO DE JUREMA
domingo, 11 de outubro de 2015
Crianças: Símbolo da alegria, da paz e da pureza.
Amanhã dia dedicado as crianças, faça uma pausa para a reflexão. Seu comportamento tem sido como o das crianças espirituais da Umbanda? Você tem sido alegre, bem humorado e espontâneo? Por que não? Aprenda com a linda falange das crianças e o exemplo dos gêmeos, Cosme e Damião. Cultive dentro do seu coração, o Amor, a Bondade e a Pureza de sentimentos.
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
MÃE NANÃ
Escrito por Mãe Lurdes de Campos Vieira
|
"A
Sabedoria nos acomoda e revela os mistérios ocultos e sagrados"
Rubens
Saraceni
Na
Idade Madura, o ser, ao tornar-se mais racional, começa a ter uma "luz
interior" alimentada por sólidos princípios que o guiam. Essa "luz
interior" é que, logo após o desencarne, irá distinguir um ser livre de
outro preso aos instintos e impulsos. A divindade que acompanha nosso fim na
carne, assim como nossa entrada, em espírito, no mundo astral, é Mãe Nanã.
Nessa porta de passagem, ela atua sobre o nosso carma, conduzindo esta
transição com calma e serenidade. Mãe Nanã Buruquê é a maleabilidade e a
decantação, é a calma absoluta, que se movimenta lenta e cadenciadamente.
Essa calma absorvente de Mãe Nanã, exige silêncio; descarrega e magnetiza o
campo vibratório das pessoas, que se modificam, passando a agir com mais
ponderação, equilíbrio e maturidade. Mas, maturidade não é sinônimo de idade
e idade não é sinônimo de sapiência nem de maturidade. Maturidade é
sabedoria, é o desenvolvimento e o compartilhamento de virtudes, é o uso da
razão, com simplicidade, harmonia, equilíbrio, amor e fé. O ser mais
racional, guiado por princípios virtuosos, tem uma luz que se reflete em sua
aura, dando-lhe um aspecto luminoso, sóbrio e estável, pois resiste aos
contratempos que porventura surjam em sua vida. Essa luz se expande a partir
de seu íntimo e fortalece sua aura. O ser racional, em sua velhice, é o pai e
a mãe preocupado(a) com o bem estar de seus filhos e netos, que sabe se
mostrar agradável aos jovens, por ser extrovertido, sem se tornar frívolo....
Os seres maduros têm sua religiosidade fundamentada em princípios abrangentes
e consegue sublimar-se muito rapidamente após o desencarne. Desliga-se do
plano material e busca seus afins nas esferas de luz. Já nos seres presos aos
impulsos, sem maturidade, sua luz é exterior e varia conforme seu estado de
espírito. O ser imaturo, quando atinge a velhice, começa a sofrer muito, por
não possuir energias humanas para alimentar seu corpo emocional e acaba tornando-se
apático, desinteressado, implicante etc. Sua luz vai se exaurindo com o
advento da velhice, num processo oposto ao dos seres maduros. A luz de um ser
é a sublimação de seu espírito humano, que irá se conduzir segundo os
princípios divinos que regem toda a criação..
A orixá
Nanã rege sobre a maturidade e seu campo preferencial de atuação é o racional
dos seres, que, se emocionados, sofrem sua atuação, aquietando-se e chegando
até a ter suas evoluções paralisadas. Ela age decantando-os de seus vícios e
desequilíbrios mentais e preparando-os para uma nova vida, mais equilibrada.
De todos os orixás, Nanã é quem tem um dos mistérios mais fechados, pois seu
lado negativo é habitado por entidades com um poder enorme e como orixá é
fechada às pesquisas de sua força ativa. Ela desfaz os excessos e decanta, ou
enterra, os vícios. Ela é a maleabilidade e a decantação, pois é uma orixá
água-terra. É cósmica, dual e atua por atração magnética sobre os seres cuja
evolução está paralisada e o emocional desequilibrado. Ela desparalisa o ser,
decanta-o de todo negativismo, afixa-o no seu barro, deixando-o pronto para a
atuação de Obaluayiê, que o colocará numa nova senda evolutiva. Ela é a
divindade ou o mistério de Deus que atua sobre todos os espíritos que vão reencarnar,
pois decanta todos os seus sentimentos, mágoas e conceitos e os adormece,
para que Obaluayiê reduza-os ao tamanho de feto no útero da mãe que os
reconduzirá à luz da carne. Mãe Nanã envolve o espírito que irá reencarnar,
em uma irradiação que dilui todos os acúmulos energéticos, assim como
adormece sua memória, preparando-o para uma nova vida na carne, onde não se
lembrará de nada do que já vivenciou. Por isso, ela é associada à velhice,
que é quando a pessoa começa a se esquecer de muitas coisas da sua vida
carnal. Ela atua na memória dos seres, adormece os conhecimentos do espírito,
para que eles não interfiram com o destino traçado para a encarnação. Como
orixá, sua manifestação é através de movimentos lentos e cadenciados, porque
traz em si uma energia e magnetismo muito forte. Nanã é uma guardiã que tem
seu ponto de força natural, nos lagos, mangues, rios caudalosos e nos deltas
e estuários dos rios. Seu campo de ação está localizado nos lagos; tudo ali
traz uma calma, uma tranqüilidade que não é encontrada nos outros pontos de
força da natureza. No lado místico, Nanã é a divindade que acompanha nosso
fim na carne, assim como nossa entrada, em espírito, no mundo astral. Nessa
porta de passagem, Nanã, atua sobre nosso carma, conduzindo esta situação com
calma, para que o espírito não tome conhecimento da sua transição de um plano
vibratório a outro. Nanã é também guardiã do ponto de força da natureza que
absorve as irradiações negativas que se acumulam no espaço, criadas pelas
mentes humanas nos momentos de angústia, dor ou ódio. Nanã Buruquê é dual
porque manifesta duas qualidades ao mesmo tempo. Uma vai dando maleabilidade,
desfazendo o que está paralisado ou retificado, a outra vai decantando tudo e
todos os seus vícios, desequilíbrios e negativismos. Ela desfaz os excessos e
decanta ou enterra os vícios. Nanã Buruquê forma com Obaluayiê um par
natural; são os orixás responsáveis pela evolução dos seres. Se Obaluayiê é
estabilidade e evolução, Nanã, é a maleabilidade e a decantação que
polarizada com ele e, ambos, dão origem à irradiação da Evolução. Ela atua
também na linha da vida, que no início tem Oxum, estimulando a sexualidade
feminina, no meio tem Yemanjá, estimulando a maternidade e no fim tem Nanã,
paralisando a sexualidade e a geração de filhos, quando se instala a
menopausa. Nanã, é um dos orixás mais respeitados no ritual de Umbanda, por
se mostrar como uma vovó amorosa, sempre paciente com nossas imperfeições
como espíritos encarnados tentando trilhar a senda da luz. Os santuários naturais,
pontos de força regidos por nossa mãe Nanã Buruquê (os lagos), têm seu
próprio campo magnético absorvente poderosíssimo, que varia de sete a setenta
e sete metros, a partir das margens. Ali reina a calma absoluta,
característica que é própria de Nanã, que se movimenta lenta e
cadenciadamente, porque traz em si uma energia e um magnetismo muito fortes.
Nanã
Buruquê é a maleabilidade e a decantação e atua por atração magnética sobre
os seres com evolução paralisada e emocional desequilibrado. Essa calma absorvente
exige silêncio e descarrega e magnetiza o campo vibratório das pessoas, que
se modificam, passando a agir com mais ponderação e equilíbrio. Ela desfaz os
excessos, decanta o negativismo e os vícios e os afixa no seu barro. Nanã,
quando vibra à esquerda, no seu lado negativo, é a guardiã do ponto de força
das águas estagnadas. A ação negativa das águas paradas pode tirar o
equilíbrio de uma pessoa, de uma só vez, provocando desequilíbrio e doenças
espirituais, ao atuarem através dos líquidos do corpo humano. O seu ponto de
força, quando orientado para nos auxiliar, é absorvente, mas, quando voltado
contra nós, é destrutivo, desarmonizador e desequilibrador. Nanã é também a
guardiã dos deltas e estuários, locais em que os rios são absorvidos pelo mar.
Ela é a Guardiã do ponto de força da Natureza que absorve as irradiações
negativas, tanto as que são trazidas pelas correntes magnéticas ao redor da
litosfera, quanto as forças negativas criadas pelas mentes humanas. Esses
pontos são como pára-raios, que descarregam todas as irradiações captadas.
(*) Veja o texto na íntegra no
Manual Doutrinário, Ritualístico e Comportamental Umbandista Lurdes de Campos
Vieira (Coord.) – Madras Ed.
|
ORIXÁ OMOLU OBALUAÊ!
Omolú é a Terra! Essa afirmação resume perfeitamente o perfil deste orixá, o mais temido entre todos os deuses africanos, o mais terrível orixá da varíola e de todas as doenças contagiosas, o poderoso “Rei Dono da Terra”.È preciso esclarecer, no em tanto, que Omolú está ligado ao interior da terra (ninù ilé) e isso denota uma íntima relação com o fogo, já que esse elemento, como comprovam os vulcões em erupção, domina as camadas mais profundas do planeta.
Toda a reflexão em torno de Omolú ocorreu colocando-o como um orixá ligado à terra, o que é correcto, mas não deixa de ser um erro desconsiderar a sua relação com o fogo do interior da terra, com as lavas vulcânicas, como os gases etc. o que pode ser mais devastador que o fogo? Só as epidemias, as febres, as convulsões lançadas por Omolú!
Orixá cercado de mistérios, Omolú é um deus de origem incerta, pois em muitas regiões da África eram cultuados deuses com características e domínios muito próximos aos seus. Omolú seria rei dos Tapas, originário da região de Empé. Em território Mahi, no antigo Daomé, chegou aterrorizando, mas o povo do local consultou um babalaô que lhes ensinou como acalmar o terrível orixá. Fizeram então oferendas de pipocas, que o acalmaram e o contentaram. Omolú construiu um palácio em território Mahi, onde passou a residir e a reinar como soberano, porém não deixou de ser saudado como Rei de Nupê em pais Empê (Kábíyèsí Olútápà Lempé).
As pipocas, ou melhor, deburu, são as oferendas predilectas do orixá Omolú; um deus poderoso, guerreiro, caçador, destruidor e implacável, mas que se torna tranquilo quando recebe sua oferenda preferida.
Em África são muitos os nomes de Omolú, que variam conforme a região. Entre os Tapas era conhecido Xapanã (Sànpònná); entre os Fon era chamado de Sapata-Ainon,que significa ‘Dono da Terra’; já os Iorubás o chamam Obaluaiê e Omolú.
Omolú nasceu com o corpo coberto de chagas e foi abandonado pela sua mãe, Nanã Buruku, na beira da praia. Nesse contratempo, um caranguejo provocou graves ferimentos na sua pele. Iemanjá encontrou aquela criança e criou-a com todo amor e carinho; com folhas de bananeira curou as suas feridas e pústulas e transformou-a num grande guerreiro e hábil caçador, que se cobria com palha-da-costa (ikó) não porque escondia as marcas de sua doença, como muitos pensam, mas porque se tornou um ser de brilho tão intenso quanto o próprio sol. Por essa passagem, o caranguejo e a banana-prata tornaram-se os maiores ewò de Obaluaiê.
O capuz de palha-da-costa-aze (aze) cobre o rosto de Obaluaiê para que os seres humanos não o olhem de frente (já que olhar directamente para o próprio sol pode prejudicar a visão). A história de Omolú explica a origem dessa roupa enigmática, que possui um significado profundo relacionado à vida e à morte.
O aze guarda mistérios terríveis para simples mortais, revela a existência de algo que deve ficar em segredo, revela a existência de interditos que inspiram cuidado medo, algo que só os iniciados no mistério podem saber. Desvendar o aze, a temível máscara de Omolú, seria o mesmo que desvendar os mistérios da morte, pois Omolú venceu a morte. Debaixo da palha-da-costa, Obaluaiê guarda os segredos da morte e do renascimento, que só podem ser compartilhados entre o iniciados.
A relação de Omolú com a morte dá-se pelo facto de ele ser a terra, que proporciona os mecanismos indispensáveis para a manutenção da vida. O homem nasce, cresce, desenvolve-se, torna-se forte diante do mundo, mas continua frágil diante de Omolú, que pode devorá-lo a qualquer momento, pois Omolú é a terra, que vai consumir o corpo do homem por ocasião da sua morte.
Obaluaiê andou por todos os cantos de África, muito antes, inclusive, de surgirem algumas civilizações. Do ponto de vista histórico, Omolú é a idade anterior à Idade dos Metais, peregrinou por todos os lugares do mundo, conheceu todas as dores do mundo, superou todas. Por isso Omolú se tornou médico, o médico dos pobres, pois, muito antes da ciência, salvava a vida dos necessitados; durante a escravidão, só não pôde superar a crueldade dos senhores, mas de doenças livrou muitos negros e até hoje muitos pobres só podem recorrer a Omolú que nunca lhes falta.
CONHECENDO O ORIXÁ OMOLU OBALUAÊ!
Obaluaê – Evolução
Evoluir significa crescer, aprimorar, lapidar, transformar, crescer
mentalmente, passar de um estágio a outro, ascender em uma linha de vida de
forma contínua e estável. Significa uma renovação contínua do ser, uma
reposição constante de valores, deixando para trás conhecimentos ultrapassados,
hábitos e costumes inadequados, atitudes e posturas velhas e decadentes.
Significa procurar continuamente o movimento e a estabilidade em nossas vidas.
Pai Obaluaê é o orixá que desperta em cada um de nós a vontade irresistível de
seguir adiante, de alcançar um nível de vida superior, para chegar mais perto
de Deus. Ele é o orixá do bem estar, da busca de melhores dias, de melhores
condições de vida, de sabedoria e de razão. A evolução costuma ser representada
por uma espiral ascendente de progresso, por onde todos nós caminhamos.
Podemos, por vezes, ficar parados em algum lugar dessa espiral, o que significa
uma perda de tempo precioso. Podemos até escorregar para trás - perda ainda
maior de tempo e trabalho- mas, continuamos sempre. Não há como escapar ao
processo evolutivo. A evolução é uma situação pessoal. Ninguém evolui no lugar
do outro ou pelo outro. E o mais importante é que ninguém evolui de forma
isolada; ninguém evolui sozinho. O próprio universo é um fantástico entrelaçamento
de forças e formas. Todos nós temos em nosso interior um potencial de incrível
poder transformador e, junto da evolução pessoal, devemos desenvolver ações
amorosas e engrandecedoras, apoiadas no sentimento do verdadeiro perdão.
Precisamos eliminar os bloqueios que atrapalham nossa evolução, dedicando
diariamente alguns minutos, para perdoar as pessoas que, de alguma forma, nos
ofenderam, prejudicaram, rejeitaram, odiaram, abandonaram, traíram,
ridicularizaram, humilharam, amedrontaram, iludiram ou causaram dificuldades. É
necessário perdoar, especialmente, aqueles que nos provocaram, até que
perdêssemos a paciência e reagíssemos violentamente, sentindo, depois,
vergonha, remorso e culpa. Sabemos que, por várias vezes, fomos responsáveis
pelas agressões recebidas, pois confiamos em pessoas negativas e permitimos que
elas descarregassem sobre nós o seu mau caráter. Outras vezes, suportamos maus
tratos e humilhações, perdendo tempo e energia na inútil tentativa de conseguir
um bom relacionamento com elas. Devemos, também, pedir perdão a todas as
pessoas a quem, de alguma forma, consciente ou inconscientemente, ofendemos,
injuriamos, prejudicamos ou desagradamos. Só assim poderemos estar livres da
necessidade compulsiva de sofrer e conviver com indivíduos e ambientes
doentios. Vamos, a partir de agora, sob o amparo de nosso pai Obaluaê, iniciar
uma nova etapa de nossas vidas, em companhia de pessoas amigas, sadias e
competentes, compartilhando sentimentos nobres, enquanto trabalhamos pelo
progresso e evolução de todos.
Salve Pai Obaluaê, orixá do perdão, da cura, das passagens e de todas as
transformações!
Obaluaê é o orixá que atua na evolução dos seres. "Pai Olorum, que
tudo cria e tudo gera, criou as qualidades de estabilidade e evolução. Sem
estabilidade nada se sustenta e sem transmutação tudo fica parado. A
estabilidade proporciona o meio ideal para os seres viverem e na mobilidade são
gerados os recursos para que eles evoluam.
Pai Obaluaê é a divindade que representa essa qualidade dupla, pois
tanto sustenta cada coisa no seu lugar como conduz cada uma a ele. Ele está no
próprio Universo, na sustentação dos astros e no movimento da mecânica celeste.
Sua irradiação, aceleradora da vida, dos níveis e dos processos genéticos,
desperta nos seres a vontade de seguir em frente e evoluir. Obaluaê é o Pai
que, juntamente com Mãe Nanã, sinaliza as passagens de um estágio de evolução a
outro. Ambos são orixás terra-água; têm magnetismo misto, pois na terra está a
estabilidade e na água a mobilidade. Enquanto Mãe Nanã decanta os espíritos que
irão reencarnar, Pai Obaluaê estabelece o cordão energético que une o espírito
ao corpo (feto) e reduz o corpo plasmático do espírito, até que fique do
tamanho do corpo carnal alojado no útero materno. Pai Obaluaê é o "Senhor
das Passagens" de um plano a outro, de uma dimensão a outra, do espírito
para a carne e vice-versa. É o orixá da cura, do bem-estar e da busca de
melhores condições de vida. Na Umbanda, esse Pai é evocado como senhor das
almas, dos meios aceleradores de sua evolução. Quando um ser natural de Obaluaê
baixa num médium e gira no Templo, todos sentem uma serenidade e um bem estar
imenso, pois ele traz em si a estabilidade, a calmaria e a vontade de avançar,
de ir para mais perto de Deus. Esse Pai rege a linha das almas ou corrente dos
pretos velhos, que traz a natureza medicinal de Obaluaê, orixá curador. Muitos
têm sido curados, após clamarem por sua interseção. Os pretos velhos nos
transmitem paz, confiança, esperança e bem-estar.Os pontos de forças regidos
por Pai Obaluaê, no acima, são os cemitérios ou campos santos, lugares sagrados
para os povos de todas as culturas. São os pontos de transição do espírito,
quando deixa a matéria e passa para o plano espiritual.
Fonte: Manual Doutrinário,
Ritualístico e Comportamental Umbandista Lurdes de Campos Vieira (Coord.) –
Madras Ed.
domingo, 20 de novembro de 2011
Decálogo da Paz
1. Aprenda a desculpar infinitamente para que os seus erros, à frente dos outros, sejam esquecidos e perdoados.
2. Cale-se, diante do escárnio e da ofensa, sustentando o silêncio edificante, capaz de ambientar-se a palavra fraterna em momento oportuno.
3. Não cultive desafetos, recordando que a aversão por determinada criatura é, quase sempre, o resultado da aversão que lhe impuseste.
4. Não permita que o egoísmo e a vaidade, o orgulho e a discórdia se enraízem no seu coração, lembrando que toda a ideia de superestimação dos próprios valores é adubo nos espinheiros da irritação e do ódio.
5. Perante o companheiro que se rendeu às tentações de natureza inferior, deixe que a compaixão lhe ilumine os pontos de vista, pensando que, em outras circunstâncias, poderia você ocupar-se a indesejável situação e o lugar triste.
6. Não erga a sua voz demasiado e nem tempere a sua frase com fel para que a sua palavra não envenene as chagas do próximo.
7. Levante-se, cada dia, com a disposição de servir sem a preocupação de ser servido, de auxiliar sem retribuição e cooperar sem recompensa, para que a solidariedade espontânea te favoreça com os créditos e recursos da simpatia.
8. Esqueça a calúnia e a maledicência, a perversidade e as aflições que lhe dilaceram a alma, entendendo nas dores e obstáculos do mundo as suas melhores oportunidades de redenção.
9. Lembre-se de que os seus credores estão registrando a linguagem de seus exemplos e perdoar-lhe-ão as faltas e os débitos, à medida que se fizer o benfeitor desinteressado de muitos.
10. Não julgue que o serviço da paz seja mero problema de boca mas, sim, testemunho de amor e renúncia, regeneração e humildade da própria vida, porque, somente ao preço de nosso próprio suor, na obra do bem, é que conseguiremos reconciliar-nos, mais depressa, com os nossos adversários, segundo a lição do Senhor.
ANDRÉ LUIZ. De "Mentores e Seareiros".
Psicografia de Francisco Candido Xavier
2. Cale-se, diante do escárnio e da ofensa, sustentando o silêncio edificante, capaz de ambientar-se a palavra fraterna em momento oportuno.
3. Não cultive desafetos, recordando que a aversão por determinada criatura é, quase sempre, o resultado da aversão que lhe impuseste.
4. Não permita que o egoísmo e a vaidade, o orgulho e a discórdia se enraízem no seu coração, lembrando que toda a ideia de superestimação dos próprios valores é adubo nos espinheiros da irritação e do ódio.
5. Perante o companheiro que se rendeu às tentações de natureza inferior, deixe que a compaixão lhe ilumine os pontos de vista, pensando que, em outras circunstâncias, poderia você ocupar-se a indesejável situação e o lugar triste.
6. Não erga a sua voz demasiado e nem tempere a sua frase com fel para que a sua palavra não envenene as chagas do próximo.
7. Levante-se, cada dia, com a disposição de servir sem a preocupação de ser servido, de auxiliar sem retribuição e cooperar sem recompensa, para que a solidariedade espontânea te favoreça com os créditos e recursos da simpatia.
8. Esqueça a calúnia e a maledicência, a perversidade e as aflições que lhe dilaceram a alma, entendendo nas dores e obstáculos do mundo as suas melhores oportunidades de redenção.
9. Lembre-se de que os seus credores estão registrando a linguagem de seus exemplos e perdoar-lhe-ão as faltas e os débitos, à medida que se fizer o benfeitor desinteressado de muitos.
10. Não julgue que o serviço da paz seja mero problema de boca mas, sim, testemunho de amor e renúncia, regeneração e humildade da própria vida, porque, somente ao preço de nosso próprio suor, na obra do bem, é que conseguiremos reconciliar-nos, mais depressa, com os nossos adversários, segundo a lição do Senhor.
ANDRÉ LUIZ. De "Mentores e Seareiros".
Psicografia de Francisco Candido Xavier
Assinar:
Postagens (Atom)